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Método Canguru: uma política pública para o prematuro

  • Foto do escritor: Jessika Oliveira
    Jessika Oliveira
  • 16 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de out. de 2022

Dia 17 de novembro é o Dia da Prematuridade! Sim, nossas pequenas e pequenos valentes têm um dia muito especial voltado para eles. Mas além disso, você sabia que existem algumas políticas públicas que atendem as necessidades desses pequeninos e pequeninas? Se você não sabia, está no lugar certo! ♥


Então, antes de entrarmos nos exemplos, você pode se perguntar:

“mas o que é uma política pública?”


Podemos definir as políticas públicas como programas criados pelo Estado, através dos governos, para assegurar e colocar em prática os direitos que são previstos pela Constituição Federal.


Existem diversas políticas públicas voltadas para os prematuros em todo o Brasil, mas hoje vamos falar apenas do Método Canguru, o qual consideramos de extrema relevância para esse tema.



Método Canguru


Criado na Colômbia em 1979 e implantado no Brasil em 1997, através do antigo Instituto Materno‑Infantil de Pernambuco, o Método Canguru é um programa de assistência federal voltado exclusivamente para o recém-nascido prematuro e sua família.


Esse método procura estimular a livre participação dos pais nos cuidados da criança enquanto ela permanece na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. Os cuidados são individualizados e devem respeitar, acima de tudo, as necessidades do bebê prematuro e seu desenvolvimento.


Sua existência é de extrema importância para gerar o estímulo ao aleitamento materno, (direto do peito ou no copinho) e incentivar o contato precoce e a presença constante da mãe junto ao recém-nascido através do pele na pele, o que gera diversos benefícios comprovados, entre os quais, um volume maior na produção do leite materno, reduz o estresse e a dor, diminui a separação, auxilia na recuperação, entre outros. Nada como o contato entre a pele da mãe e do seu bebê! Que vínculo poderoso!


O método é separado em três etapas: a primeira começa ainda na gestação considerada de alto risco, tendo continuidade na internação do bebê na UTI Neonatal.

A segunda etapa inicia com a participação contínua e ativa da mãe nos cuidados de seu bebê, sendo estimulada a permanecer na posição canguru o maior tempo possível.


E na terceira etapa o bebê e sua família vão para casa e continuam sendo acompanhados, pelo Ambulatório do Método Canguru, localizado em seu hospital de origem. Todos também passam a ser acompanhados na Unidade Básica de Saúde, em um cuidado compartilhado até atingir o peso de 2,5kg.


Conforme mencionado anteriormente, existem outras ações públicas que propõem um acompanhamento especial voltado para crianças prematuras e sua família, como por exemplo, a Rede Cegonha. Contudo, o Método Canguru tornou-se um marco na inclusão familiar do bebê prematuro e registra altos índices de combate à mortalidade infantil.


Para saber mais informações sobre prematuridade, visite nossas redes sociais.


Escreva aqui suas dúvidas, sugestões, dicas e nos deixe saber se está sendo útil para você!


Grande abraço!


Jessika


Por Jessika Oliveira, Assistente Social formada pela UFRJ. Atualmente pesquisa e trabalha desenvolvendo projetos de parceria da universidade com diferentes segmentos da sociedade pelo Laboratório de Imagem e Criação em Dança (LICRID UFRJ).

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